O Movimento “Patologia Cultural” nasceu a partir dos efeitos isoladores da pandemia, e do afastamento humano, da proibição dos saraus públicos, e da saudade acentuada que ‘adoeceu’ a todos.

Por isso a designação “Patologia”. O vocábulo serve para, analogicamente, dar um sentido de ‘enfermidade’ à saudade, à solidão, à vontade de liberdade, de vícios culturais, à ‘loucura’ pela poesia, pela literatura e pela arte, como um todo.

A acepção “Patologia” repousa na vontade incontida de pretender resgatar e ‘salvar’ os saraus, as lembranças e memórias já preteridas dos grandes encontros declamatórios, e das manifestações artísticas, culturais, educacionais, musicais e científicas.

Ao tempo em que objetiva ‘socorrer’ os ‘enfermos’ de saudade, também reclama a ‘cura’ dos ‘despoetas’, dos ‘desartistas’, e dos desalmados, enciumados pelo despropósito da indiferença.

O PATO

Foto: Divulgação

A figura do patinho lindo e colorido (que ilustra o logotipo do Movimento) é tão-só uma maneira pueril e icônica de empregar à semiótica da marca a alegria visual de viver de cultura, de fantasia e de festividades culturais, e para fazer conexão à partícula inicial do termo.

O Movimento

O Movimento é de responsabilidade da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos (ABEPPA) e da Academia de Letras e Culturas da Amazônia (ALCAMA), e acontecerá regularmente toda última sexta-feira de cada mês.

Às 19hs, em lugares diversos, com música, poesia, jornalismo, música, pintura, direito, literatura, arte, educação, ciências, teatro, artesanato, funcionando como um grande sarau aberto, onde cada segmento poderá expressar, discursar, declamar, descrever artística, solene e formalmente o seu trabalho.

Embora tenha sido originalmente inspirado no projeto “Chá do Armando”, o Movimento “Patologia Cultural” se dará em moldes diferenciados, e ocorrerá mensalmente em homenagem perene ao escritor Armando Menezes.

No caso da estrutura (alimentos, bebidas, demais logísticas — caso sejam necessárias) do evento será de incumbência de todos os envolvidos.

 

O evento sempre será gratuito e livre para todos, de qualquer lugar, gênero e opção sexuais, classe social, religião…

Os participantes deverão se inscrever previamente, e todos deverão ser identificados com crachá institucionalizado e com camisa específica do Movimento, que serão fornecidos, e durante o evento todos já deverão estar inscritos ordenadamente.

Não serão admitidas manifestações partidárias e de ideologias político-partidárias, porém, todos (inclusive políticos e correlatos) poderão participar livremente.

Durante as apresentações, o respeito, a atenção e o prestígio, em relação ao trabalho do outro, deverão nortear a postura de todos os participantes.

Os locais onde acontecerão os eventos poderão ser permanentes ou itinerantes, de acordo com a disponibilidade, o que será verificado sempre com antecedência pela Coordenação.

Os participantes podem levar acompanhantes, mas apenas os inscritos efetivamente se pronunciarão de maneira formal. A lista de participantes inscritos será sempre previamente publicada em fontes da Imprensa.

Objetivos do Movimento

O objetivo do Movimento “Patologia Cultural” é, entre outras coisas, a perenização da obra e memória de Armando Menezes, e também: a expansão da cultura, a democratização dos espaços literários e culturais, a descoberta e revelação de novos talentos, o estreitamente da convivência pacífica entre os povos, e o respeito humano.

Os membros da Coordenação Geral do Movimento serão escolhidos nos próximos dias.

 

“A arte de ser louco consiste em trazer ao óbvio um ponto de vista diferente; fazer do esperado o inesperado; criar um significado para uma incompreensível forma de expressão cuja ousadia é a loucura que somente a sabedoria consegue decifrar”. Sidney Santborg

 

Fonte: Paulo Queiroz – Presidente ABEPPA/ALCAMA

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